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O dr. Guilherme de Jesús teve grande parte de sua formação acadêmica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Sua trajetória na UERJ começou antes mesmo da graduação em Medicina, quando foi aluno do CAp-UERJ e ali iniciou seus primeiros passos em pesquisa, como estagiário de iniciação científica júnior no departamento de Biofísica da FCM-UERJ.
Foi aprovado no vestibular da UERJ e já no segundo ano de faculdade voltou a participar de projetos de pesquisa, além de retornar ao departamento de Biofísica como monitor da disciplina.
Criava-se, neste momento, o caminho para que o dr. Guilherme se torna-se pesquisador e professor, interesses que ele mantém até hoje.
Ainda na graduação, foi bolsista do CNPq na disciplina de Reumatologia, área que passou a ter uma grande relação principalmente com relação às gestantes considerando que grande parte das pacientes eram mulheres jovens.
Juntando com os aprendizados adquiridos ao longo da faculdade, surgiu um grande interesse na gravidez de alto risco, em pacientes com doenças e gestações potencialmente complicadas, mas que mereciam uma atenção especial.
Ficou fácil a decisão de fazer a residência médica no mesmo HUPE, principal hospital de gestação de alto risco materno do estado do Rio de Janeiro e que possui uma grande interação com todas as áreas clinico-cirúrgicas.
Foram três anos ampliando o conhecimento, tratando muitas gestantes e lidando com diversas situações difíceis. Ali também aprendeu que, quando o resultado não é o esperado, é importante estar ao lado da família envolvida mesmo que seja para dar conforto.
Decidido a ter mais conhecimento, fez a pós-graduação no Instituto Fernandes Figueira – FIOCRUZ em Medicina Fetal, passando a estudar mais a fundo tanto o feto quanto a gestante.
Se aperfeiçoou em ultrassonografia obstétrica, com entendimento sobre malformações fetais, problemas de desenvolvimento do bebê e procedimentos ainda dentro do útero, permitindo correlacionar estes conhecimentos com as doenças maternas que estudava anteriormente. O IFF se tornou sua segunda casa, aonde trabalha até hoje.
Como foi ensinado pelo seu pai, um médico nunca para de estudar e assim vieram o mestrado, o doutorado e até o pós-doutorado que está em andamento.
E aquele caminho anteriormente desenhado se concretizou: hoje ele é professor de Obstetrícia e da Pós-graduação em Ciências Médicas da FCM-UERJ, trabalhando desde que se formou na sua grande escola que foi o HUPE, e também professor da pós-graduação em Medicina Fetal do Instituto Fernandes Figueira – FIOCRUZ.
A partir das diversas pesquisas e publicações nacionais e internacionais, Dr. Guilherme passou a ser referência em gestações de alto risco, tanto materna quanto fetal, sendo um dos autores do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Trombofilia na Gestação do Ministério da Saúde do Brasil e também do novo Critério Classificatório para Síndrome Antifosfolipídeo do Colégio Americano de Reumatologia.
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